domingo, 30 de junho de 2013

Movimento em Cores - A Intervenção




O local 

A intervenção  urbana  foi  realizada  no  dia 25 de maio de 2013 em uma praça da cidade histórica de Catas Altas. Localizada no  interior de Minas Gerais, encontra-se a 130  quilômetros  da  capital,  Belo  Horizonte. A pequena   praça fica ao lado da Escola Agnes Pereira Machado, na Rua Mons Barros. 



Análise do espaço 

A praça possui um espaço restrito e simétrico. Contém  três  segmentos  que podem ser claramente observados. O banco entre dois postes, a árvore e um arbusto.  Tais  elementos compõem  o  local  de  maneira harmonica. Apesar dos elementos naturais que a compõem (árvore, arbusto, grama), a praça encontra-se mal cuidada. Necessita de mais vida, mais cor. 

 O Projeto

A maioria dos procedimentos foi realizada no Lagear, para que grande parte do projeto já estivesse pronta e para reconhecermos as impossibilidades de execução e assim solucioná-las a tempo da intervenção. Nem tudo foi testado em Belo Horizonte.Esse fator não é aconselhável devido a grande chance de não surtir o efeito esperado, mas o grupo resolveu que seria dessa maneira.













O arbusto 

Ao redor do arbusto foi criado um assento com o intuito de chamar atenção para um espaço que comumente era esquecido pelos usuários da praça. Nesse assento encontravam-se circuitos que eram ativados através de sensores de pressão caseiros. O circuito foi criado para que as pessoas ao terem contato com o assento, luzes acenderiam ou apagariam de maneira interativa. E algumas já se encontrariam acesas no espaço. No arbusto havia também um som atrativo de natureza, risos de crianças e músicas tranquilizantes.
















O banco e a árvore

Na árvore, foram dispostos três tecidos para que neles houvesse reflexos das garrafas coloridas - essas estavam penduradas nos galhos da árvore - através de dois refletores caseiros também posicionados adequadamente nos troncos da árvore. Esses tecidos criaram um efeito de separação dos espaços e foram estendidos de diferentes formas para atraírem. Além disso, em um deles ocorreu uma projeção que saía de dentro da casa cedida pela vizinhança. Dessa maneira, pode-se observar que apesar da separação dos três espaços, eles se relacionavam de alguma maneira.



O Alpendre

A ideia do arbusto de chamar atenção relaciona-se com a do alpendre. Com o intuito de inserir no ambiente o que está do lado de fora da praça e também de Catas Altas, foi colocado um projetor do lado de dentro do alpendre, e cerca de 30 espelhos presos a grade da casa. Foram projetados vídeos de Catas Altas e vídeos de cidades grandes. Essa projeção ocorria tanto em um dos panos pendurados na árvore como também na parede do próprio alpendre, isso devido ao fato de que a imagem sofreu um processo de reflexão.





Orçamento

Contando com os materiais básicos para acabamentos finais, comprados tanto em Belo Horizonte como também em Catas Altas, o orçamento final do projeto totalizou em: 361,46 reais o que correspondeu a aproximadamente 52,00 reais para cada um dos 6 integrantes do grupo.







 Resultados

Essa intervenção foi realizada pelos alunos: Ana Paula Pereira, Danielle Amorim, Fernanda Moura, Jane Elisa, Jéssica Vasconcelos, Maria Clara Moura e Ricardo Hanyu do 1º período de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Minas Gerais, na disciplina de Fundamentos para Projeto de Arquitetura I, na noite do dia 25 de Maio de 2013. O processo de construção e aplicação do trabalho durou meses. Houve muita dedicação e esforço para que no final tudo acontecesse como previsto. 



















Nenhum comentário:

Postar um comentário