O Parkour (conhecido antigamente no Brasil como "Le Parkour" - abreviação: PK) é uma disciplina física de origem francesa, em que o participante, chamado de "traceur" no masculino, ou "traceuse" no feminino, sobrepõe obstáculos de modo mais rápido e direto possível, utilizando-se de diversas técnicas como saltos, rolamentos e escaladas.
Tudo começou quando David Belle e os irmãos Yahn, Frederic Hnautra e David Malgogne e um grupo de amigos resolveram adaptar para a cidade e o Urbanismo a disciplina militar conhecida como "parcours du combattent" (o percurso do combatente), disciplina militar derivada do método natural, a qual Reymond Belle (pai de David Belle) praticou e repassou os conceitos para o seu filho (David Belle), O nome Le Parkour surgiu desta expressão "parcours du combattent".
Após anos de treinamento estes jovens em questão cresceram e dois deles se tornaram ícones da atividade por desenvolverem a arte de forma profissional. Dois deles são os conhecidos David Belle e Sebastien Foucan.
Basicamente, o Parkour é a arte do deslocamento ou a arte de ser útil superando obstáculos Por meio de movimentos eficientes os praticantes de Parkour podem ir de um lugar a outro utilizando somente os recursos que seu corpo pode oferecer.
Conheça um pouco mais do Parkour pela visão do criador da prática (David Belle) e veja também outros vídeos interessantes sobre a prática:
Fonte:
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Deriva
Uma das práticas que é sustentada pelos situacionistas é a ‘dérive’ (literalmente: ‘deriva’). Definida como um comportamento lúdico-construtivo e uma consciência dos efeitos psicogeográficos, sendo, portanto bastante diferente das noções clássicas de viagem ou passeio.
Apresenta-se como uma técnica de passagem rápida por ambientes variados. Em uma ‘deriva’ uma ou mais pessoas durante certo período de tempo - esquecem as suas relações, o seu trabalho, suas atividades de lazer e todos os outros motivos habituais para movimento e ação -, deixam-se guiar pelas atrações de terreno e pelos encontros que aí se processam. Para finalizar refletem o porquê daquele resultado obtido através do percurso.
É pensar por que motivos dobramos à direita e não seguimos retos, por que paramos em tal praça e não em outra, quais as condições que nos levaram a descansar na margem esquerda e não na direita... Em fim, pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem e nos trazem sentimentos agradáveis ou não.
Apesar de ser inúmeros os procedimentos de deriva, ela tem um fim único, transformar o urbanismo, a arquitetura e a cidade. Construir um espaço onde todos serão agentes construtores e a cidade será um total.
Essas idéias, formuladas pela Internacional Situacionista entre as décadas de 1950 e 1970, levam em conta que o meio urbano em que vivemos é um potencializador da situação de exploração vivida. Sendo assim torna-se necessário inverter esta perspectiva, tornando a cidade um espaço para a libertação do ser humano.
Vídeo:
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Flaneur
O termo flanêur vem do francês e tem significados como "vagabundo", "preguiçoso" que por sua vez vem do verbo francês flâner que significa "flanar" (flanador) ou até mesmo "para passear". Esse estilo de vida foi assim chamado pelo poeta Charles Baudelaire.
Dentre seus diversos significados, pode-se dizer que flâneur consiste em "uma pessoa que anda pela cidade a fim de experimentá-la". Sua percepção parece se dar diante daquilo que é transitório na cidade. Observa tudo a sua volta com o objetivo de experimenta-la através de seus sentidos. Valoriza pessoas, objetos e lugares cujos quais o observador comum passa despercebido por fazer parte de um cotidiano, uma rotina.
Como um observador da cidade, o flâneur a vê com um olhar diferente, com riqueza de detalhes e contemplando as coisas mais simples.
Vídeos:
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Flash Mob
Flash Mobs são aglomerações instantâneas de pessoas em certo lugar para realizar determinada ação inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social.
O uso do termo flash mob data de aproximadamente 1800, porém não da maneira como o conhecemos hoje. O termo foi usado para descrever um grupo de prisioneiras da Tasmânia baseado no termo flash language para o jargão que estas prisioneiras utilizavam. Ainda nesta época o termo australiano flash mob foi usado para designar um segmento da sociedade, e não um evento, não demonstrando nenhuma outra similaridade com o termo moderno ou os eventos descritos por ele.
O primeiro flash mob foi organizado via e-mail (com o endereço themobproject@yahoo.com, criado para este fim), pelo jornalista Bill Wasik, em Manhattan. Mandando o e-mail para 40 ou 50 amigos (de maneira que eles não soubessem que o evento fora planejado pelo próprio jornalista), Bill convidou as pessoas a aparecerem em frente à loja de acessórios femininos Claire’s Acessories. Segundo ele, "A ideia era de que as próprias pessoas se tornassem o show e que, apenas respondendo a este e-mail aleatório, essas pessoas criassem algo" em um mob anônimo e sem liderança.
No entanto, a loja foi avisada antes do acontecimento e a polícia foi acionada, evitando que as pessoas ficassem na frente da loja, frustrando os planos do primeiro mob.
O segundo mob aconteceu em 3 de junho de 2003, na loja de departamentos Macy's. Wasik e amigos distribuíram flyers para pessoas que passavam nas ruas, indicando quatro bares em Manhattan, onde elas receberam instruções adicionais sobre o caráter e o lugar do evento, minutos antes do seu início. – para evitar o mesmo problema que ocorreu com o primeiro -.
Mais de 100 pessoas juntaram-se no 9.º andar de tapetes da loja, reunindo-se em volta de um tapete caro. A quem se aproximasse de um vendedor foi dito que as pessoas reunidas no andar viviam juntas num depósito nos arredores de Nova Iorque, que estavam procurando por um “tapete do amor” e que todos faziam suas decisões de compra em grupo.
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